Tecnologia para compensar falta de mão de obra na construção
O mercado brasileiro da construção civil nunca esteve tão aquecido.
Somente na região metropolitana de São Paulo, foram lançadas 67,8 mil
unidades residenciais no ano de 2010, o que representa um aumento de
26,7% em relação a 2009 (segundo dados do Secovi - Sindicato de
Habitação).
Apesar do bom momento econômico, a área de arquitetura e construção
civil vem sofrendo com a falta de mão de obra especializada e com os
exíguos prazos para a conclusão e execução de obras.
Se considerarmos o nível de tecnologia empregada na execução dos
empreendimentos, percebemos que o setor está atrasado se comparado a
outros segmentos da economia. O Brasil continua utilizando métodos muito
tradicionais, ainda se constroem prédios arranha-céus assentando tijolo
por tijolo ou com o uso de escoras de eucalipto.
O fato é que o mercado da construção civil precisa buscar caminhos
alternativos para o problema da escassez de mão-de-obra qualificada e a
solução deste problema passa por encontrar soluções que permitam maiores
índices de produtividade para execução dos serviços necessários à
construção de edifícios de forma geral.
O uso de tecnologias como banheiros prontos, fachada pré-moldada e
estrutura metálica são exemplos de soluções que partem da premissa de
pré-fabricação fora do canteiro de obras de elementos extremamente
importantes na construção de edifício.
No entanto podemos destacar o uso de outras soluções que geram grande
melhora nos índices de produtividade nos canteiros, dentre as quais:
estruturas em paredes de concreto, dry-wall, sistemas de fachadas de
vidro unitizados, entre outras, todas estas com grande disseminação no
mercado atual.
Entre as diversas inovações implantadas pelas incorporadoras está a
padronização das diretrizes de projeto. Muitas construtoras têm buscado
soluções práticas e fáceis de serem executadas em projetos e obras
repetidas vezes, como uma alternativa para atender à demanda por novos
empreendimentos sem prejudicar a qualidade dos imóveis.
Ainda hoje existem poucas pessoas que têm a visão global de um
projeto, que tenham acompanhado todas as suas etapas. Por isso a
importância de um gerenciador, que faça essa união e entenda um pouco de
tudo: de fundação, do projeto estrutural, ou seja, ter um entendimento
geral do que acontece em obra é primordial e pode fazer a diferença para
o sucesso e qualidade dos empreendimentos.
Fonte: R7, por Renata Marques: pioneira no segmento de gerenciamento
de projetos, a arquiteta atua desde o início de sua vida profissional
exercendo a função para grandes incorporadoras.
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